quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

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A Igreja vai passar pela grande tribulaçao?

O que vç tem a dizer sobre esse assunto, comente e concorra a um livro do Silas Malafaia

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Amigo do cão

Quantas vezes já não lemos em bares, restaurantes, padarias e em traseira de caminhões a seguinte frase: "mais vale ter um cão amigo, do que um amigo cão."

Nas Escrituras Sagradas, notamos a citação deste personagem doméstico a partir de Ex.11.7 "Mas contra os filhos de Israel nem mesmo um cão moverá a sua língua, nem contra homem nem contra animal; para que saibais que o Senhor faz distinção entre os egípcios e os filhos de Israel."

Deus utiliza-se dos costumes da humanidade, como o hábito de criar cães em casa e até em apartamentos, para falar com Seu povo e volta a fazê-lo nos nossos dias através deste boletim.

Notamos que um cachorro domesticado quando chega o seu dono, ele põe-se a correr ao seu encontro, o que nós humanos, seres pensantes, não fazemos, em nossos relacionamentos, seja conjugal, entre pais e filhos ou entre amigos e irmãos em Cristo. Agimos com indiferença como se nada tivesse acontecido, não sabemos como demonstrar nosso amor e o cão num simples gesto, nos ensina que esta atitude pode dar, resultado positivo.

Outra atitude de um cão é que as vezes um simples rosnado resolve a situação, não sendo necessário morder. Nas Escrituras está escrito que podemos irar, mas não devemos pecar. Está escrito ainda em Pv.26.17 que "o que, passando se mete em questão alheia, é como aquele que toma um cão pelas orelhas." Sabe o que isto significa, se cada um cuidar de seus próprios assuntos, dificilmente levarás uma mordida.

Seja leal, o cão é considerado o melhor amigo do homem, por que em qualquer situação de perigo, o cão defenderá seu dono, rosnando, atacando o inimigo, diferente do gato que vai se esconder e depois vem com a maior cara lavada, se esfregar como que pedindo carinho. O cão demonstra uma amizade verdadeira e não aceita imitações. Em Rm. 12.9 ensina que o amor não deve ser fingido.

Quando alguém estiver nervoso, ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar, para ajudar, para ouvir, para demonstrar fidelidade. Há amigos mais chegados do que Irmão, por que age como o cão que fica parado, olhando e não diz nada, te observa e fica do seu lado.

Cenas muito comuns na Cidade de São Paulo é um carroceiro ou catador de papéis sempre acompanhado de seu cachorro, com quem ele conversa, divide sua comida e independente da condição financeira, está sempre fiel ao seu lado.

Quanto ao versículo inicial, Deus estava dando uma lição, que assim como um cão que vomita e depois se põe a lamber seu próprio vômito, assim é todo aquele que depois de liberto do mal e do vício, curado do pecado, volta a praticar as mesmas obras que antes fazia na ignorância, mais agora o faz com entendimento.

Deus quer de nós transformação de caráter e mudança de hábito, conversão verdadeira. Deus quer ter conosco um relacionamento de amigo, pois Ele diz, que já não nos chama mais de servo e sim de amigo e em João 15 está escrito que aquele que tem Seus mandamentos e os guarda, estes são os que O ama e Ele promete retribuir o amor dividindo conosco o amor do Pai e manifestar-se-á em nós.

O contrário acontece com aquele que procura a amizade do mundo, alcançando assim a inimizade de Deus. (Tiago 4.4)

Aquele que assume um compromisso com Deus, e crê Nele, como o fez Abraão, Ele promete e cumpre (Tiago2.23 E se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus.) Suas promessas como no início citado em Ex.11.7.

Aprenda mais uma lição com este e-mail que recebi de autor desconhecido:

Um cachorrinho, perdido na selva, vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los. Então, quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz: - Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!

O tigre pára bruscamente e sai apavorado correndo do cachorrinho, e no caminho vai pensando: - "Que cachorro bravo! Por pouco não come a mim também!"

Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado. O tigre, furioso, diz: - Cachorro maldito! Vai me pagar! O cachorrinho vê que o tigre vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas. - "Ah, macaco traidor! O que faço agora?" pensou o cachorrinho. Em vez de sair correndo, ele ficou de costas, como se não estivesse vendo nada. Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz: - Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu o mandei me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!

"EM MOMENTOS DE CRISE SÓ A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO."
Albert Einstein

COMEÇAR tudo outra vez (quero outra chance...)

Remendar panos velhos com pedaços de tecidos novos, pintar sobre ferrugem ou colocar flores secas em jarro de cristal não traduzem restauração, tampouco vida.

Isso simplesmente é um "disfarce" para a pobreza da deteriorização.

Sua vida não deve ser "remendada", seus erros encobertos, nem suas falhas "varridas para debaixo do tapete". Veja que muito ódio encoberto, num repente, vem à tona. A "mentirinha" de hoje pode ser o grande estrago de amanhã. E por aí vai...

E o que Deus propõe? Ora, Deus oferece a você uma RESTAURAÇÃO REAL - e isso só Ele pode fazer, por intermédio de um novo nascimento que permite uma nova chance, um "começar tudo outra vez".

Embora de fundamento espiritual, esse "novo começo" reflete em todos os elementos da sua vida, para a vitória e bênção jamais esperadas.

Que sua meta para o dia de hoje seja de MUDANÇA de NATUREZA e RENOVAÇÃO total, e não de aplicação de meros PALIATIVOS.

Hoje leia: João 3:1-6; II Cor 5:17; Isa 43:19

MENTIRAS (dá pra seguir em frente?)

O mal é algo que - de forma diferente do bem - se faz presente com extrema facilidade e frequência.

Ele tem a capacidade de surgir nos momentos mais inesperados, nos ambientes mais resguardados e de interferir nas mentes mais puras e alertas.

Normalmente, nossa reação diante do mal é a de RETRIBUIÇÃO na mesma moeda, como se fosse possível vencê-lo com uma dose reforçada do "mesmo remédio".

Mentiram para mim? Me prejudicaram? Isso gera uma profusão de sentimentos ruins e - em alguns casos - as pessoas passam décadas remoendo a questão.

Muito comum, isso acontece no trabalho, na família, entre amigos e nos relacionamentos. Olho por olho, dente por dente. Inimigos para sempre.

Porém, sendo o mal comparável às TREVAS, quanto mais permitimos sua presença em nossas vidas, mais se aprofunda em nosso interior a ESCURIDÃO e a TRISTEZA, pois um ABISMO chama outro ABISMO, já diz a Bíblia.

A única forma eficaz de vencer o mal, a mentira, a violência, a enfermidade ou o orgulho, é lançar sobre eles a luz da verdade, da paz, da felicidade, da saúde e da humildade.

Perdoar e seguir em frente. Amar e viver em paz.

"Senhor, tu nos darás a paz, porque tu és o que fizestes em nós todas a nossas obras." Isaías 26:12


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O reino do Anticristo

Bom, quero saúda-lo com a Paz de Cristo.E quero dizer de inicio que o Anticristo é alguém escolhido pelo Diabo para assumir o controle do mundo tão logo a Igreja seja arrebatada.No entanto, ele já vem tentando assumir o comando do planeta, desde a aurora da história.

O Diabo, que também recebe o nome de dragão em Apocalipse, governará o mundo, através de dois personagens distintos.O primeiro, meu querido irmão, encarregar-se-á de atuar na esfera política, enquanto o segundo exercerá o seu ministério na religiosidade.Ambos aparecem no capitulo 13 do ultimo livro da palavra de Deus.

O Anticristo, além de ser chamado de dragão e chamado de besta e aparecerá como falso profeta, este ultimo realizará tantos sinais e prodígios que, rapidamente, enganará os povos da terra.Até mesmo o povo de Israel curva-se-á diante dessas maravilhas, e estabelecerá com ele uma aliança.

O povo de Israel, segundo podemos ver nesta passagem, descobrirá a tempo que aquele "personagem" nada tem a ver com o esperado Messias.E, por isso, romperá a aliança firmada com o anticristo.Quando isso acontecer, o falso profeta deixará cair à máscara e mostrará a todos a sua verdadeira identidade.

Sua missão neste mundo por sua vez será uma oposição persistente e sistemática contra o nosso Pai celestial. Por amor aos escolhidos, o Senhor controla o adversário, para que, no momento adequado, possa abatê-lo de vez. Mas, antes que isto aconteça, convém que o Diabo tenha permissão de agir livremente no mundo e, reine por um breve espaço de tempo.Como inimigo de Deus, busca satanás opor-se a tudo oque o Senhor faz.Alias, meu querido (a), este nome significa exatamente isto: adversário.E, esta oposição, hoje, às vezes, tão velada, revelar-se-á em toda a sua plenitude durante a época futura do seu reinado.Todavia, suas perversidades não durarão muito.

Uma pergunta que tenho notado que incomoda a muitos, é se haverá salvação na grande tribulação.O livro de Apocalipse responde que sim.Em um capitulo deste livro, deparamos-nos com dois grupos de salvos: o primeiro é composto pelos 144 mil judeus, oriundos de todas as tribos de Israel; o segundo é formado por uma inumerável multidão, procedente de todas as nações, tribos e línguas.

Ambos os grupos são compostos por aqueles que, embora não tenham tomado parte do arrebatamento da Igreja, converteram-se a Cristo depois, e não aceitaram o sinal da besta. Por causa de sua perseverança, muitos sofrerão; terão mesmo de selar sua fé com a própria morte.Muito esperto e sabedor disto, o Diabo, através de seus agentes, tudo fará para que essa multidão se desvie de vez de Cristo.Mas não conseguirá conforme nos mostra o evangelista João (Ap 7.13-15).

Terminado então o período da tribulação aparecerá o Senhor Jesus, juntamente com sua Igreja (oh glória!!!), para batalha contra esse reino horripilante.Como Rei dos reis e Senhor dos senhores, Cristo mostrará a todos que a soberania não pode, sequer ser questionada.

Amado (a) do pai, Jesus virá buscar o seu povo, e quem ficar neste mundo enfrentará a grande tribulação.Como estamos neste exato momento? De coração limpos e prontos para ir ao encontro do noivo ou sujos pela lama do pecado?

O clamor das almas

Esta ouvindo irmão?

Irmão! Você pode ouvir os corações batendo? Não?

Tente ouvir! Pare e ouça (tum... tum... tum... tum...).

Você deve estar pensando o que eu quero dizer com isto, mas em poucos minutos você saberá.

Ei irmão, você sabe contar? Sim, eu sei que sabe, então vamos lá, conte até um, sim até Um.

Um... (70), Um... (80), Um... (90),..., Podem até ser centenas ou chegar a milhares.

Você já entendeu o que eu quero te dizer? Não!

Você continua sem saber o que eu quero dizer?

Então ouça, são corações batendo, tum...Tum..., Almas clamando, você não ouve?

Epa! Alguns estão pulsando mais devagar...Tum... Estão quase parando... Um (70), Um (80).

Não, não pode ser, eles pararam. Você não ouve, você não vê. Vamos, levente-se, faça algo, você não ouve o clamor das almas.

Esses corações eram de almas que possivelmente caíram num abismo sem volta, na perdição eterna. São almas que nem chances tiveram de conhecer o Salvador, Jesus.

Há lugares em que pessoas nunca ouviram o nome de Jesus, se você lhes perguntar se conhecem Jesus, poderão até lhe fazer outra pergunta como esta: É uma nova marca de refrigerante?

A fé vem pelo ouvir, e ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10; 17).

Mas para que eles ouçam é necessário que alguém lhes fale (Romanos 10; 14-15).

Você deve estar se perguntando, Deus chamou-nos para que preguemos a outros povos? Sim!

Deus quer para si pessoas de todas as tribos, povos, nações e línguas (Apocalipse 7;9 )

Irmão... Não estou dizendo para que você vá, pois não sou eu quem chama e sim Deus. Se você não tem este chamado, sei que Deus quer te usar de outra forma.

Você não pode fazer de conta que nada esta acontecendo, tem que tomar uma atitude.

Existem três tipos de atitudes que você pode tomar diante dos fatos, fugir ou ficar olhando como se isto não fosse da sua conta. Essas são duas atitudes de covardes, Ou de quem não ama as almas, nem Jesus e nem a si próprio. Mas, há uma terceira atitude, e essa é a de um corajoso, alguém que ama a si próprio, a Jesus e as almas, você pode simplesmente fazer algo.

Mas, fazer o que?

Você pode contribuir, investir em missões... Sim investir, isso renderá almas, ou, orar, sim, a oração abre portas.

Assim não ficaremos mais tristes ao contar até um e ver que a cada segundo mais de 70 almas vão para o inferno sem conhecer a Jesus.

Ore e invista em missões.

O pior cego é aquele que não quer ver

Estamos vivendo momentos difíceis hoje em dia, lutas e mais lutas em busca da felicidade, estamos sofrendo perseguições por todos os lados, estamos diante de um quadro caótico no que diz respeito a nossa economia e na economia mundial, fatores que interverem no nosso modo de viver, no nosso relacionamento para com as outras pessoas, enfim, passamos por momentos em que só podemos confiar em um homem, homem este que mudou o rumo da história e continua mudando o rumo da vida de muitas pessoas. Esse homem é Jesus Cristo, que vive e reina em nossos corações. Aleluia!

Conta a bíblia, no evangelho de Marcos no capítulo 10 do versículo 46 em diante, a história de um homem cego, que estava mendigando à beira do caminho. Podemos, mais uma vez, comparar esta história com a nossa vida, mas como? Leia o trecho em questão e verás que este homem, como a própria Bíblia nos conta e já relatado acima, era cego e mendigo. Mas, além destes dois adjetivos, podemos encontrar outro no que concerne a vida de Bartimeu: desprezo da sociedade para com ele. Quantos de nós em outro tempo, andávamos mendigando um pouco de felicidade? Queríamos encontrá-la de qualquer jeito, das mais variadas formas, nos mais variados atalhos, sem saber que só podíamos encontrar a verdadeira felicidade e a verdadeira paz no nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. E você sabe porque andávamos mendigando esta felicidade? Porque estávamos cegos. Isso mesmo, quando não conhecemos a Palavra de Deus, quando não conhecemos ou aceitamos a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador de nossas almas, o diabo nosso adversário, que veio tão somente para roubar, matar e destruir a nossa alma, nos cega de um modo que não conseguimos entender porque Deus atua na vida de certas pessoas e não na nossa. E quando, então, a Palavra de Deus inunda o nosso ser de alegria, de gozo, de felicidade, de uma paz verdadeira, passamos a ver o mundo de um outro modo, estamos então, vendo não com os nossos próprios olhos, mas com os olhos de Deus. E já não estaremos mais mendigando felicidade, já não estaremos cegos espiritualmente, e já não seremos mais desprezados pela sociedade que nos cerca.

Ainda sobre Bartimeu, em meio aos problemas que ele estava atravessando, ele ouviu que Jesus estava passando, e começou a clamar “Jesus filho de Davi tenha compaixão de mim” , Deus conhece os nossos problemas mas ele quer que você clame a ele “clama a mim e eu te responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não o sabes” ( Jr 33:3 ). E Bartimeu não perdeu tempo, logo começou a clamar o nome que é sobre todo o nome, aleluia! Apesar de cego, ele não era mudo e muito menos surdo! Desenvolva os sentidos que você possui na obra de Deus. Tome uma atitude, não continue cego espiritualmente, vá de encontro ao mestre, ele com certeza, quer resolver os teus problemas, ele quer te curar. Não importa o que você esteja passando, não deixe o mundo falar que você é um derrotado, sabe porque? “Somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou” ( Rm 8:37 ) Viva como a Bíblia quer que você viva, não como o mundo quer que vivamos. “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Rm 12:2 ).

Qual a Fé verdadeira?

Fé... falamos muitas vezes desta palavra, mas será que sabemos realmente o seu significado? Em Hebreus no capítulo 11 e no versículo primeiro temos, nas palavras do autor da epístola, o significado da palavra fé: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” Quando Deus chamou Abrão e o mandou sair de onde estava e ir para um lugar que onde ele ( Abrão ) não conhecia, este foi sem questionamentos, ou seja, ele sabia que o Deus o qual ele servia estava dando uma ordem e, continuava ele nos seus pensamentos, esse Deus Todo Poderoso que o havia o escolhido desde o ventre de sua mãe, sabia das suas necessidades, sabia dos seus planos, conhecia todos os seus passos, enfim, sabia dos seus planos futuros, meu irmão, minha irmã em Cristo Jesus, este Deus que conhecia os planos de Abrão, também conhece os seus pensamentos e sabe das suas necessidades pois assim está escrito: “Senhor, tu me sondas, e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.”( Sl 139: 1-4 ).

Abrão não hesitou em obedecer ao Senhor dos Exércitos, sabia que Deus havia preparado um lugar especial para ele, afinal este homem tinha tudo ao seu dispor, família, terras, animais, tudo que uma pessoa gostaria de ter, por que Deus, então, o tiraria de lá? Lemos a resposta um pouco mais adiante: “Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome...”( Gn 12:2 ) Algumas vezes pensamos que para sermos abençoados temos que viver uma vida de luxo, de riquezas, mordomias, mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, nos manda sair do lugar onde estamos, onde achamos que está tudo bem, “tudo legal”, e nos manda ir para uma terra, ou lugar onde não conhecemos, costumes que víamos apenas de longe, ou seja, nos transforma de uma tal maneira que, muitas vezes, paramos e pensamos e começamos a refletir sobre a vida que , outrora, levávamos sem saber que estávamos totalmente fora do rumo certo: A Salvação, vale lembrar o Salmo 100:3 “Sabei que o Senhor é Deus! Foi ele quem nos fez, e somos dele; somos o seu povo e ovelhas do seu pasto.” Foi Ele e não nós que nos fez povo seu, Aleluia! Sabe porque estamos falando sobre isso? Muitas pessoas falam assim: “Eu aceitei a Jesus Cristo no dia tal, na igreja tal, assim e assim” Mais quero que saiba meu irmão minha irmã, a Bíblia nos fala que Deus nos conhece antes da fundação do mundo! Então pára de ladainha e vá louvar e glorificar o Nome que está acima de todo nome!

O que gostaríamos que você entendesse é o seguinte, temos que saber realmente o verdadeiro significado da palavra fé, vimos o que o autor escreveu a respeito, sabemos que o mesmo escreveu inspirado pelo Espírito Santo de Deus, isso é fato. Mas será que temos entendido desta forma? Será que, o agora, Abraão entendeu desta maneira? Que fé é o firme fundamento das coisas que se esperam? A prova das coisas que se não vêem? Acredito que sim, com uma diferença: Pôs em prática o plano de Deus em sua vida, obedeceu porque sabia da onipotência de Deus, de sua onisciência, Abraão sabia que o seu Senhor tinha algo melhor para ele, ora mas ele não tinha tudo? Qual é o seu “tudo”, será que ele é o melhor para você? Observe o que nos fala as Sagradas Escrituras: “Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”(Mt 6:19-21)

Medo de ser FERIDO novamente (eu e meus traumas...)

O ditado popular diz que os gatos “escaldados” – depois de terem sido vítimas de pessoas maldosas – têm medo de água fria. Mas eu aqui me sinto à vontade para alargar o conceito: depois da dor, eles têm medo de qualquer água, seja ela fria ou morninha, seja ela um respingo de torneira ou o chuvisco lá fora.

Em palavras simples, isso significa que as experiências negativas têm o poder de marcar a nossa existência, de tal forma que passamos a nos proteger mesmo de SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS.

Imagine a criança criada numa família pouco amorosa, onde todas as suas atitudes foram sempre objeto de críticas. E a moça que – solitária - sujeitou-se a punições indevidas e de natureza agressiva.

O que dizer da esposa cujo lar não foi um ninho de amor, mas sim um local de constante temor? E aquele relacionamento que se destruiu por uma grave traição?

Poderíamos ainda lembrar o jovem com dura experiência de trabalho, permeada por completa humilhação, que se tornou incapaz de ter sucesso em outro local.

Evidentemente os exemplos são infindáveis, e seria pretender demais que essas mazelas - tão comuns e bem escondidas - fossem eliminadas do nosso dia-a-dia.

A solução para VOCÊ - que possivelmente sabe bem do que estou falando, pois já experimentou situações parecidas - seria apagar de sua mente esses momentos tristes, substituindo-os por um sopro de esperança.

Eu (ou alguém de sua confiança) não poderia estar no seu local de trabalho, na sua casa ou mesmo modificar seu passado familiar ou sentimental.
Mas há uma boa notícia.

DEUS é o grande mentor da recuperação do homem. E por isso Ele diz que devemos esquecer as coisas passadas, e olhar para um futuro com otimismo, pois esse futuro existe.

“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo.” Isaías 43:18-19

Texto de autoria de Pastor Elcio Lourenço. Pastor desde 1968.

A DOUTRINA DO PECADO

Nos capítulos sobre "Satã – Sua Origem, Obra e Destino" e "O Estado Original e Queda do Homem", ocupamo-nos com a origem do pecado no universo e também com sua entrada na família humana. Por essa razão estes assuntos não serão tratados neste capítulo.

É muito importante que tenhamos uma compreensão adequada do pecado. Muitos erros modernos a respeito da salvação não podem ser sustentados por aqueles que pensam logicamente, se tiverem uma concepção apropriada do pecado.

I. A NATUREZA DO PECADO
O pecado é uma coisa com cabeça de hidra. Ele apresenta diferentes fases. Um tratamento adequado do pecado deve jogar com estas diferentes fases:

1. O PECADO COMO UM ATO.

Em 1 João 3:4 temos a definição do pecado como um ato. É um transgredir, ou um ir contrário à Lei de Deus.

2. O PECADO COMO UM ESTADO.

Muita gente há que não pode ou não quer ver que o pecado vai mais fundo que um ato manifesto. Um pouco de reflexão mostrará que os nossos atos não são senão expressões dos nossos seres interiores. A pecaminosidade íntima, então, deve preceder os atos manifestos do pecado. As seguintes provas escrituristicas mostram não só que o homem é pecaminoso na conduta como que ele existe num estado pecaminoso – uma falta de conformidade com Deus na mente e no coração:

(1) As palavras hebraica e grega traduzidas por "pecado" aplicam-se tanto a disposições e estados como a atos.

(2) O pecado tanto pode consistir de omissão em fazer a coisa justa como de comissão em fazer a coisa errada.

"Ao que se sabe fazer o bem e o não faz, ao tal é pecado" (Tiago 4:17).

(3) O mal se atribui a pensamentos e afetos.

Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Mateus 5:22,26; Hebreus 3:12.

(4) O estado da alma que dá expansão a atos manifestos de pecados é chamado pecado, expressamente.

Romanos 7:8,11,13,14,17,20.

(5) Alude-se ao pecado como um princípio reinante na vida.

Romanos 6:21.

3. O PECADO COMO UM PRINCÍPIO.

O pecado como princípio, é rebelião contra Deus. É recusar fazer a vontade dEle que tem todo o direito de exigir obediência de nós.

4. O PECADO EM ESSÊNCIA.

"Podemos seguir o Dr. E. G. Robinson em dizer que, enquanto o pecado como um estado é dessemelhança de Deus, como um princípio é oposição a Deus e como um ato é transgressão da Lei de Deus, sua essência é sempre e em toda a parte egoísmo" (Strong, Systematic Theology, pág. 295).

O pecado pode ser descrito como uma árvore de vontade própria, tendo duas raízes mestras: uma é um "não" para Deus e Seus mandamentos, a outra é um "sim" para o Eu e interesses do Eu. Esta árvore é capaz de dar qualquer espécie de fruto no catálogo dos pecados. O egoísmo está sempre manifesto no pecador na elevação de "algum afeto ou desejo inferiores acima da consideração por Deus e Sua Lei" (Strong). Não importa a forma que o pecado tome; acha-se sempre ter o egoísmo por sua raiz. O pecado pode tomar as formas de avareza, orgulho, vaidade, ambição, sensualidade, ciúme, ou mesmo o amor de outrem, em cujo caso outros são amados porque são tidos como estando de algum modo ligado ao Eu ou contribuindo para o Eu. O pecador pode buscar a verdade, mas sempre por fins interesseiros, egoísticos. Ele pode dar seus bens para alimentar o pobre, ou mesmo o seu corpo para ser queimado, mas só por meio de um desejo egoísta de gratificação carnal ou honra ou recompensa. O pecado, como egoísmo, tem quatro partes: "(1) Vontade própria, em vez de submissão; (2) ambição, em vez de benevolência; (3) justiça própria, em vez de humildade e reverência; (4) auto-suficiência, em vez de fé" (Harris).

Para prova do fato que o pecado é essencialmente egoísmo, insistimos nas seguintes considerações:

(1) Na apostasia dos últimos dias está dito que "homens serão amante de si mesmos" e também "amantes dos prazeres antes que amantes de Deus" ( 2 Timóteo 3:2,4).

(2) Quando se revelar "o homem do pecado", ele será o que "se exaltará contra tudo o que se chama Deus" ( 2 Timóteo 2:4).

(3) A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e aos outros como a si mesmo.

O oposto disso, o supremo amor de si mesmo, deve ser a essência do pecado. Mateus 22:37-39.

(4) A apostasia de Satã consistiu na preferência de si mesmo e de sua ambição egoística a Deus e Sua vontade.

Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:12-18.

(5) O pecado de Adão e Eva no jardim surgiu de uma preferência de si mesmo e de sua autogratificação a Deus e Sua vontade.

Eva comeu do fruto proibido porque ela pensou que isso daria a sabedoria almejada. Adão participou do fruto porque ele preferiu sua esposa a Deus. E a razão porque ele preferiu sua esposa a Deus é que ele concebeu sua esposa como contribuindo mais do que Deus para a sua autogratificação.

(6) A morte de Abel por Caim foi incitada pelo ciúme, o qual é uma forma de egoísmo.

(7) O egoísmo é a causa da impenitência do pecado.

Deus mandou que todos os homens se arrependam em toda a parte. Recusam os homens fazer isso porque preferem seus próprios caminhos à vontade de Deus.

Vemos, então, que o pecado não é meramente um resultado do desenvolvimento imperfeito do homem: é uma perversidade da vontade e da disposição. O homem nunca a sobrepujará enquanto ele estiver na carne. A regeneração põe um entrave sobre ela, mas não a destrói. Nem o pecado é mero resultado da união do Espírito com o corpo: o espírito mesmo é pecaminoso e seria apenas tão pecaminoso fora do corpo como no corpo se deixado no seu estado natural. Satanás não tem corpo e contudo é supremamente pecaminoso. Nem o pecado é mera finitude. Os anjos eleitos no céu são finitos e contudo estão sem pecado. Os santos glorificados ainda serão finitos e no entanto não terão pecado.

II. A UNIVERSALIDADE DO PECADO NA FAMÍLIA HUMANA
Todos os homens, salvos por única exceção o Deus – homem, Cristo Jesus nosso Senhor, são pecaminosos por natureza e expressam essa pecaminosidade interior em transgressão deliberada tão cedo atinjam a idade de responsabilidade. Este fato está provado:

1. A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO, FÉ E REGENERAÇÃO.

Lucas 13:3; João 8:24; Atos 16:30-31; Hebreus 11:6; João 3:3,18.

2. DECLARAÇÕES CLARA DA ESCRITURA.

1 Reis 8:46; Salmos 143:2; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20; Romanos 3:10, 23; Gálatas 3:22.

III. A EXTENSÃO DO PECADO NO SER HUMANO
As Escrituras ensinam que a extensão do pecado no ser humano é total. Isto é o significado de depravação total.

1. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA NEGATIVAMENTE.

A depravação é um assunto muito mal entendido. Por essa razão precisamos de entender que a depravação total não quer dizer:

(1) Que o homem por natureza está inteiramente privado de consciência.

Até mesmo o pagão tem consciência. Romanos 2:15.

(2) Que o homem por natureza está destituído de todas aquelas qualidades que são louváveis segundo os padrões humanos.

Jesus reconheceu a presença de tais qualidades num certo homem rico (Marcos 10:21).

(3) Que todo homem está disposto por natureza para toda forma de pecado.

Isto é impossível, porquanto algumas formas de pecado excluem outras. "O pecado de sumiticaria pode excluir o pecado de ostentação; o de orgulho pode excluir o de sensualidade" (Strong).

(4) Que os homens são por natureza incapazes de se comprometer em atos que são extremamente conformes com a Lei de Deus.

Romanos 2:14.

(5) Que os homens são tão corruptos como podiam ser.

Eles podem piorar e pioram. 2 Timóteo 3:13.

Esta depravação total não quer dizer que a depravação é total no seu grau. Ela tem que ver com a extensão somente.

2. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA POSITIVAMENTE.

A depravação total quer dizer que o pecado permeou cada faculdade do ser humano assim como uma gota de veneno permeia cada molécula de um corpo de água. O pecado urdiu cada faculdade no homem e assim ele polui todo ato seu.

(1) Prova de depravação total.

A. O homem está depravado na Mente. Gênesis 6:5.

B. No coração. Jeremias 17:9.

C. Nos afetos, de maneira que o homem é oposto a Deus. João 3:19; Romanos 8:7.

D. Na consciência. Tito 1:15; Hebreus 10:22.

E. Na palavra. Salmos 58:3; Jeremias 8:6; Romanos 3:13.

F. Depravado da cabeça aos pés. Salmos 1:5,6; Isaías 1:6.

G. Depravado ao nascer. Salmos 51:5; 58:3.

(2) O efeito da depravação total.

A. Nenhum resquício de Bem Fica no Homem por Natureza. Romanos 7:18.

B. Portanto, o Homem, por Natureza, não pode sujeitar-se à Lei de Deus ou Agradar a Deus. Romanos 8:7,8.

C. O homem, por Natureza, está Espiritualmente Morto. Romanos 5:12; Colossenses 2:16; 1 João 3:14.

D. Logo, Ele não pode Compreender as Coisas Espirituais. 1 Coríntios 2:14.

E. Daí, Ele não pode, até que se vivifique pelo Espírito de Deus, voltar do Pecado a Deus em Piedoso Arrependimento e Fé. Jeremias 13:23; João 6:44,65; 12:39,40.

A base da depravação e da inabilidade espiritual jaz no coração. Ele é enganoso e irremediavelmente perverso (Jeremias 17:9). Do coração vêem as saídas da vida (Provérbios 4:23). Ninguém pode tirar uma coisa limpa de uma contaminada (Jó 14:4). Daí, nem a santidade nem a fé podem proceder do coração natural. As boas coisas procedem de um bom coração e as más de um coração mau (Mateus 7:17,18; Lucas 6:45).



Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

A CEIA DO SENHOR

A Ceia do Senhor é a segunda ordenança da igreja. Foi instituída por Cristo na véspera de Sua traição e crucificação. E Cristo indicou que ela era para ser observada até Sua volta.

I. A NATUREZA DESTA ORDENANÇA

1. ELA NÃO É UM SACRAMENTO

Os católicos romanos fazem da Ceia do Senhor, que eles chamam a Eucaristia , um dos seus sete sacramentos. E no seu compêndio de teologia conhecida por Catecismo, define-se um sacramento como segue: "Um sacramento é um sinal visível ou ação instituído por Cristo para dar graça." Mas não há fundamento na Escritura para uma tal idéia da Ceia do Senhor. Se a graça é recebida por meio de um ato externo de obediência, não é totalmente sem mérito. Isto contradiz o ensino que a vida eterna é um dom (Rom. 6:23) e que somos justificados livremente, o que quer dizer gratuitamente, por nada (Rom. 3:24). Também contradiz o ensino da Escritura que não somos salvos por meio das obras (Ef. 2:8; Tito 3:5).

2. ELA É UMA ORDENANÇA SIMBÓLICA

Isso nega as duas coisas seguintes:

(1). Que o corpo e o sangue de Cristo estão atualmente presentes no pão e no vinho.

"A Igreja Católica ensinou sempre a seus filhos que, no momento em que o sacerdote, na Missa, pronuncia as palavras de consagração do pão e do vinho, estes mudam no sagrado corpo e sangue de Cristo." (The Seven Sacraments, Vincent Hornoyold, S. J.).

Num esforço para substanciar este ensino quanto a real presença de Cristo no pão e no vinho, apelam os católicos para as palavras de Jesus em João 6:48-58 e fazem duas suposições sem fundamento. Primeiro, eles supõem, em antagonismo direto com as próprias palavras de Cristo, que Ele falou literalmente quando Ele disse: "A menos que comais a carne do Filho do homem e bebais o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos." (João 6:53). No verso 63 Ele plenamente indicou que Ele falara figurativamente nos versos precedentes. Ele disse: "É o espírito que dá vida; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos falei são espírito e vida." Segundo, eles supõem, contrario ao texto, que Jesus aludia à nossa participação dEle na Eucaristia assim chamada. O verso quarenta e sete mostra que participamos dEle pela fé. Patente está a qualquer um não cegado por prejuízo que os versos quarenta e sete e cinqüenta e três são paralelos em sentido.

Os católicos então levam sua interpretação literal sem base de qualquer outra passagem que fala do corpo e do sangue de Cristo em conexão com a Ceia do Senhor. Este literalismo brota do misticismo paganistico embebido pelo catolicismo romano. O princípio fundamental de salvação pelas obras também da sua contribuição a esta perversão da simplicidade escrituristica.

(2). Que a celebração da ceia constitui uma repetição do sacrifício de Cristo.

À celebração da Eucaristia os católicos aplicam o nome de "Missa". E lemos: "Agora, na Missa oferece-se a Deus um sacrifício real, porque a humanidade de nosso bendito Senhor, por se colocar sob as formas do pão e do vinho, reduz-se equivalentemente ao estado inanimado de uma vitima, oferecida ao Pai Eterno pelo sacerdote". (The Seven Sacraments, Hornyold, pág. 10).

Em resposta a isto diz Strong: "Envolve isto a negação da inteireza do sacrifício passado de Cristo e a suposição que um sacerdote humano pode repetir ou acrescentar à expiação feita por Cristo uma vez por todas (Heb. 9:28 ? apax prosenekueis). A Ceia do Senhor nunca é chamada sacrifício, nem de altares, sacerdotes ou consagrações se fala jamais em o Novo Testamento. Os sacerdotes da velha dispensação são expressamente contrastado com os ministros da nova. Ministraram os primeiros sobre coisas sagradas, a saber, celebraram ritos sagrados e serviram no altar; mas os últimos " pregam o Evangelho" (1 Cor. 9:13, 14)."

II. O SIGNIFICADO SIMBÓLICO DA CEIA DO SENHOR

1. É UMA COMEMORAÇÃO DA MORTE DO SENHOR

Jesus disse: "Fazei isto em memória de mim." (1Cor. 11:24). A Ceia do Senhor, então, tende a refrescar nossas mentes quanto à morte vicária de Cristo.

2. É UMA PROCLAMAÇÃO DE SUA MORTE

Jesus também disse: "Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálix, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha." (1 Cor. 11:26). De modo que a Ceia é uma ordenança prédicante tanto como comemorativa. Este fato favorece observar-se a ordenança na presença de toda a congregação em vez de despedir-se à congregação e fazer a igreja observa-la privadamente. Desde que é uma ordenança prédicante, testemunhe-a quem quiser.

3. É UM LEMBRETE DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO

Notamos na passagem há pouco citada as palavras: "Proclamais a morte do Senhor até que Ele venha." Assim, todas as vezes que se observa a ordenança somos lembrados que a estamos observando por causa da ausência da presença corporal de Cristo e que algum dia o simbólico dará logar ao literal.

4. SIMBOLIZA O FATO QUE SOMOS SALVOS POR NOS ALIMENTARMOS DE CRISTO

Já frizamos que a nossa alimentação de Cristo não é literal. Participamos dEle pela fé e assim somos salvos, o eu está simbolizado na Ceia do Senhor.

5. FIGURA NOSSA NECESSIDADE DE PARTICIPARMOS CONSTANTEMENTE DE CRISTO PARA SUSTENTO ESPIRITUAL

A repetição desta ordenança manifesta que a fé, pela qual participamos de Cristo, não é meramente uma coisa momentânea mas contínua, pela qual a alma é sustentada constantemente.

6. ASSINALA A UNIDADE DA IGREJA

Em 1 Cor. 10:16-17 lemos: "O cálix de benção que abençoamos, não é uma comunhão de (ou participação em) o sangue de Cristo? O pão (ou fatia) que partimos não é uma comunhão de (ou participação em) o corpo de Cristo? Vendo que nós, que somos muitos, somos um pão (ou fatia), um corpo: porque todos participamos de um pão (ou fatia)."

Estes versos aventam o fato que a unidade da igreja se manifesta pelos membros participantes de uma fatia. Por essa razão o pão deverá ser trazido à mesa em uma fatia ou pedaço, doutra maneira o tipo não é tão impressivo.

III. OS ELEMENTOS DA CEIA DO SENHOR

Há dois e só dois elementos escrituristico, que são:

1. O PÃO ASMO

Diz Strong: "Ainda que o pão que Jesus partiu na instituição da ordenança foi indubitavelmente o pão asmo da Páscoa, não há nada no simbolismo da Ceia do Senhor que necessite o uso romanista da hóstia." (Systematic Theology, pág. 539). Quanto às palavras exatas desta afirmação, concordamos com Strong e vamos ainda mais longe e dizemos que o uso romanista da hóstia (um disco chato e pequeno de farinha tostada) tende a obscurecer uma parte do simbolismo da Ceia; mas entendemos que a afirmação de Strong implica que o simbolismo da Ceia não carece do uso do pão asmo. Carece e por três razões, a saber:

(1). Somente o pão asmo pode representar adequadamente o corpo sem pecado de Cristo

O fermento é, caracteristicamente, tipo do pecado e está assim representado em 1 Cor. 5, em conexão com a Ceia do Senhor.

(2). O pão asmo também responde a sinceridade de coração com que devemos participar da Ceia

"Guardemos a festa, não... com o fermento da malícia e da maldade, mas com o pão asmo da sinceridade e da verdade." (1 Cor. 5:8).

(3). O pão asmo, ainda mais, acentua a necessidade de purificar a igreja

Purificai, pois, o fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem fermento; porque a nossa páscoa foi sacrificada por nós, a saber Cristo: pelo que, façamos a festa, não com o fermento velho, etc." (1 Cor. 5:7,8). Esta passagem, seguindo a injunção de Paulo para excluir o incestuoso, mostra que ele ligou o pão asmo com a pureza da igreja.

Pelas razões supra, bolachas e pão fresco nunca devem ser usados na celebração da Ceia do Senhor. Melhor é não celebra-la do que celebra-la impropriamente.

2. O VINHO FERMENTADO

Damos três razões porque o vinho fermentado deverá ser usado:

(1). Cristo usou vinho na instituição da Ceia.

Sobre este ponto damos as seguintes citações:

"Todo judeu em a noite da Páscoa deve ter quatro copos de vinho vermelho" (A Páscoa Judaica e a Ceia do Senhor, por Harry Singer, noutro tempo superintendente da Missão Hebreu ? Cristã de Detroit, Mich.). Referência a Prov. 23:31 mostrará que qualidade de vinho é o vinho "vermelho".

Todo judeu sabe que a Ceia Pascoal deve ser celebrada bebendo-se vinho genuíno e não suco de uva sem fermento... Achareis tudo isto completamente corroborado se consultardes a Encyclopedia Judaica, que é a mais fidedigna e autorizada em todos os assuntos judaicos" (De uma carta pessoal ao autor deste por J. Hoffman Cohn, Secretário Geral da Junta Americana de Missões aos Judeus, de Broklin, N. Y.).

Leopold Cohn, editor de "The Chose People", em resposta à pergunta: "Era fermentado ou não o vinho da Páscoa." Disse: "Sim, segundo o ritual judaico nenhum vinho pode ser assim chamado e usado nas cerimônias, a menos que seja intoxicante. Mais ainda, o vinho usado na Páscoa era tão forte que tinha de ser misturado com água."

Grandes tentativas se têm feito para provar que o vinho bebido na Ceia do Senhor era sem fermento, pelos e por amor dos obreiros temperantes do nosso tempo e país. Tais tentativas são aptas a fazer mais mal do que bem entre aquelas famílias de costumes orientais hoje, ou a história dessas nações. Mas o apóstolo Paulo estabeleceu o caso de abstinência total em Rom. 14 de tal maneira que não carece da ajuda traidora de uma exegese duvidosa para seu apoio." (Peloubet?s Bible Dictionary).

Pretendem alguns que Cristo se absteve de todo uso do vinho. Mas isto se presume em face do fato que Cristo, logo antes de Sua morte, bebeu vinagre" (Marcos 15:36; Mat. 27:48; João 19:28-30), o qual, segundo Thayer, Broadus, Hovey e W. N. Clark (os três últimos escritores em "An American Commentary on the New Testament") era vinho azedo que os soldados bebiam.

(2). A igreja em Corinto usava vinho fermento na Ceia e não recebeu censura do apóstolo Paulo

Sabemos que a igreja em Corinto usava vinho porque, pelo abuso dele na Ceia, alguns ficavam bêbados (1 Cor. 11:21). Um léxico grego mostrará que a palavra grega aqui quer dizer exatamente o que nós comumente entendemos pelo termo "embriagado". Outros casos do uso da mesma palavra grega (methuo) achar-se-á em Mat. 24:49; Atos 2:15; 1 Tess. 5:7. A respeito desta palavra, lemos em "An American Commentary on the New Testament": "A palavra mesma significa está bêbado nada mais brando." A passagem é conclusiva quanto ao vinho usado por eles na Ceia do Senhor.

Marcos Dods diz: "Conquanto o vinho da Santa Comunhão tivesse sido tão feiamente abusado, Paulo não proíbe o seu uso na ordenança. Sua moderação e sabedoria não tem sido seguidas universalmente neste ponto. Em ocasiões infinitamente menos se tem introduzido na administração da ordenança no sentido de impedir seu abuso por bebedores reformados suscetíveis e por um pretexto ainda mais leve introduziu-se uma alteração mais violenta há muitos séculos pela Igreja de Roma."

(3). O simbolismo da Ceia requer vinho fermentado

Só o vinho fermentado corresponde ao pão asmo e é exigido pelas mesmas razões porque se requer o pão asmo.

Em resposta ao nosso inquérito, Frederic J. Haskin, Diretor do Bureau de Informação de Washington, D. C. , deu a seguinte significativa resposta: "O Bureau da Industria de Planta do Departamento de Agricultura dos EE. UU. diz que as uvas contêm naturalmente um agente levedante e que este está presente no suco. Quando então perguntamos o que acontecia a este fermento no processo da fermentação, o snr. Haskin respondeu: "O fermento é consumido no processo de fermentação, de modo que o produto acabado, ou vinho, não contém nenhum."

Mas alguém pergunta o que fazer com o voto que alguns fazem de nunca tocar intoxicante algum. Respondemos que a consistência escrituristica e uma comemoração adequada da morte do Senhor devem preceder a um voto ou qualquer outra coisa. É melhor quebrar um voto do que falhar em guardar este memorial convenientemente. Deus não prende a ninguém responsável pela observância de um voto que impede o votante de honrar a Cristo devidamente. Aos que fizeram votos deixai-os aderir ao compromisso em geral; mas não deixem o voto introduzir-se entre eles e a comemoração correta da morte de Cristo.

IV. A CEIA DO SENHOR É UMA ORDENANÇA DA IGREJA LOCAL

Por isto queremos dizer que é para ser observada somente pelos membros de uma igreja local. Não é para a igreja convidar à mesa quaisquer fora do seu rol de membros e por isto também queremos dizer que não é para ser observada por indivíduos ou grupos de indivíduos outros que não na capacidade de igreja.

Que é para ser observada somente pelos membros de uma igreja local damos aqui duas provas:

1. O PÃO SINGULAR NA CEIA SIMBOLIZA A UNIDADE DO CORPO SINGULAR

Para uma discussão disto, vide a segunda divisão deste capítulo. Agora, para outros, que não os membros da igreja observando a Ceia, participar é incongruente com o simbolismo.

2. HÁ CERTAS CLASSES QUE A IGREJA É MANDADA NÃO COMER COM ELAS

Vide 1 Cor. 5:11. Quando uma igreja convida a participar da Ceia aqueles de fora da sua comunidade, ela está desconsiderando atrevidamente esta injunção, porque ela não pode saber que alguns dos convidados não são das classes mencionadas em 1 Cor. 5:11.

V. A COMUNHÃO ULTRA RESTRITA CONSIDERADA

As provas supra de que a Ceia do Senhor é uma ordenança da igreja local, a ser observada somente pelos membros de determinada igreja, resolve a questão se membros de outras denominações deveriam ser convidados a participar da Ceia conosco. Mas desde que todos batistas não recebem a verdade quanto ao fato que a Ceia do Senhor é estritamente uma ordenança da igreja local, e desde que isto não faz a escrituralidade de nossa posição tão clara a gente de outras confissões como desejamos que seja, procedemos com uma consideração da comunhão ultra restrita assim chamada. Por que os batistas a praticam? Eles a praticam:

1. PORQUE CRISTO INSTITUIU A COMUNHÃO ULTRA RESTRITA.

Quando Cristo instituiu a Ceia, só os onze apóstolos estavam presentes com Ele, tendo Judas já se retirado. Jesus ali não teve Sua mãe nem outros dos Seus seguidores em Jerusalém. Ele não convidou, tanto quanto podemos lembrar, o homem em cuja casa a Ceia foi instituída. Porque? Porque a Ceia não foi para ninguém mais senão Sua igreja. Daí, desde que os batistas não consideram a outros como membros da igreja de Cristo, também não os convidam à Ceia.

2. PORQUE A ORDEM ESCRITURISTICA OBSERVADA NO PENTECOSTES E DEPOIS LEVA À COMUNHÃO ULTRA RESTRITA.

A ordem no Pentecostes e depois foi: (1) fé; (2) batismo; (3) comunhão com a igreja e (4) a Ceia do Senhor. Vide Atos 2:41,42. Esta é exatamente a ordem sobre que insistem os batistas. Eles não negam que outros tenham fé, mas negam que tenham recebido batismo válido e que sejam membros de uma igreja de Cristo.

3. PORQUE OS INTERESSES DA DISCIPLINA DE UMA IGREJA ESCRITURISTICA REQUEREM A PRÁTICA DA COMUNHÃO ULTRA RESTRITA.

Em Rom. 16:17 e 1 Tim. 6:3-5 temos implícito fundamento de disciplina excessiva no caso de ensinadores persistentes do erro doutrinal. A necessidade de unidade na igreja também faz necessária a disciplina excisica no caso a pouco mencionado.

Suponde agora que uma igreja ache preciso excluir um falso ensinador. Se a igreja pratica a comunhão livre, este falso ensinador pode ainda comungar com a igreja, não obstante o fato que participar da Ceia do Senhor é um dos privilégios mais íntimos e sagrados da comunidade da igreja. Concedendo que tal irá longe para nulificar a disciplina da igreja. Envolveria a igreja em notória incoerência. Se alguém não está ajustado para estar na igreja, ajustado não está para participar da Ceia do Senhor.

4. PORQUE É IMPOSSÍVEL OBSERVAR A CEIA DO SENHOR COM A COMUNHÃO LIVRE

Uma igreja pode comer pão asmo e beber vinho com um grupo com divisões presentes, mas Paulo plenamente diz que "não é possível comer a Ceia do Senhor" em tais circunstâncias. Vide 1 Cor. 11:19,20 na Versão Revista.



Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Luis Antonio dos Santos, 12/05
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br